segunda-feira, 2 de agosto de 2010

submissa

Pra você que me deu grades...
E também pra vocês que carregam correntes...
-Anda se pondo no meu lugar;
Será que sabe mesmo quem eu sou?

Criada no silêncio do respeito!
Na fila da submissão!
No tempo em que só ser olhado, doía mais que um tapa!!

Correntes invisíveis;
Me prendem a uma realidade, que escolheram pra mim!
Escondida atrás de falsos sorrisos; A denominaram; ‘ Felicidade’
Duvidas me colocam pra dormir, e me acordam todos os dias!

Grades que jamais enferrujam...
Feitas de um material maciço, chamado medo!

-Andam se pondo no meu lugar!
Mas cadê suas correntes!?
E sua prisão, onde é?

...Em cima de passos não se anda!
A final, já se sabe quem vai se encontrar no fim caminho!

Minha mãe tentou me alertar...
Mas ainda dá tempo de voltar..eu sei...
Quero minhas pegadas bem nítidas, na porta na minha cela...
Quero que vejam as correntes quebradas no chão....

Não vou entrar nessa tal fila...
Vou falando bem alto no caminho, pra quebra o tal silencio e pra saberem que sou eu que to saindo aqui!

E nem me Olhe!
Eu não tenho medo de ninguém!