domingo, 24 de outubro de 2010

Meu não querer

Mas minhas lagrimas marcadas no papel, descrevia minha dor...
Era um atestado de óbito interno, assinada e descrita pelo próprio difundo.

Era um mapa de onde eu estaria,
era a clara explicação de que direção eu ia seguir!

Era minha fuga e meu achado...
Meu movimento, mais parado...
Minha certeza mais indecisa...

Tinha minha cara,
Meu cheiro, meu toque!
Tinha quase nada de amor,
Mas o sofrimento me cobrava uma posição...

Tinha cara de noite, mas eu tinha levado quase um mês pra escrever.

Era simples, sem palavras difíceis.
Era doce, e te chamava sempre pelo apelido...

Não era minha intenção te fazer chorar; eu já tinha feito isso tanto!
Não era minha intenção, te obrigar a me procurar,
Afinal nem eu sabia onde tinha me escondido!

Chamava você de passado!
A essa altura me achava um imbecil....
Despedia-se no meio...
Nada de ’Adeus’, nem de ’a gente se ver por ai’

Era transparente como eu...
Era apaixonado como eu....
e sofrida, como a vida!

Tinha cara de despedida
Mas na verdade, eu só queria você aqui...
Pra sempre...